Por: Redação Portal Zango
O Miss Universo é uma plataforma global que celebra a diversidade, a beleza e o empoderamento feminino. Ao longo das décadas, apenas cinco mulheres africanas conquistaram o título de Miss Universo. No entanto, em 2024, a Nigéria fez história com Chidimma Vanessa Adetshina, que se tornou a 1ª vice-campeã, alcançando a melhor classificação de sempre do seu país e do continente na competição.
Este feito histórico reafirma a força e o talento das mulheres africanas no cenário global, mostrando que, mesmo quando a coroa não é conquistada, o continente continua a brilhar com excelência e representatividade.
Desde 1978, quando Margaret Gardiner, da África do Sul, foi coroada Miss Universo, as vitórias africanas têm sido celebradas como marcos na luta pela representatividade em concursos de beleza, historicamente dominados por padrões eurocêntricos. Ao longo da história, cinco mulheres africanas venceram o título:
- Margaret Gardiner (África do Sul) – Miss Universo 1978
- Mpule Kwelagobe (Botsuana) – Miss Universo 1999
- Lara Dutta (Índia nascida na Zâmbia) – Miss Universo 2000
- Leila Lopes (Angola) – Miss Universo 2011
- Zozibini Tunzi (África do Sul) – Miss Universo 2019
Embora não tenha conquistado a coroa, Chidimma Vanessa Adetshina junta-se a essas mulheres inspiradoras ao alcançar um feito histórico para a Nigéria e fortalecer a presença do continente africano no concurso.
Apresentado por Mario Lopez e Olivia Culpo, com uma performance vibrante de Robin Thicke, o Miss Universo 2024 destacou o papel das mulheres como líderes e agentes de transformação. Chidimma brilhou não só pela sua beleza, mas também pelo seu carisma, inteligência e pela mensagem de esperança e união que transmitiu durante o evento.
A conquista de Chidimma, junto às vitórias das cinco misses africanas do passado, destaca o avanço da representatividade no Miss Universo. Cada passo dado por essas mulheres não só enriquece a competição, mas também inspira uma nova geração de jovens africanas a sonhar alto, desafiar padrões e liderar mudanças significativas nas suas comunidades.
O Miss Universo continua a ser uma vitrine poderosa para a diversidade e a força feminina. A trajetória de Chidimma Vanessa Adetshina é mais uma prova de que as mulheres africanas não só pertencem a este espaço, mas também são protagonistas e agentes de transformação.
Imagem: Internet