A Polícia Nacional lançou nesta quarta-feira,19 de Fevereiro a operação de recolha coerciva de armas de guerra em posse das empresas de segurança de onde, só em 2024, foram roubadas 254 “kalashes”.
As empresas privadas de segurança tinham seis meses até 31 de Julho de 2024, prazo prorrogado até 31 de Dezembro do mesmo ano para entrega, acção que contou com três fases de substituição voluntária.
As empresas entregaram um total de mil 548 armas, restando um total de 40 mil 494, que a operação prevê retirar destas empresas e sistemas de auto-protecção, método que visa impor o uso de armas orgânicas designadamente as espingardas de calibre de 12 milímetros, pistolas semi-automáticas de calibre superior a 6.75 milímetros”, explicou Mateus Rodrigues.
Mateus Rodrigues explica ainda que a polícia registou o extravio por roubo ou furto de um total de 254 armas de fogo das empresas de segurança privada entre Janeiro de 2024 e Fevereiro deste ano.
A Polícia Nacional, que controla quatro mil e 93 dessas Empresas segundo o responsável, estas têm sido “uma fonte para alimentar o mercado das armas por parte dos marginais”, adiantou ainda que com esta medida pretende-se inverter este quadro.
Para terminar, o também Director-Adjunto da Direcção de Comunicação Institucional e Imprensa da Polícia Nacional, Mateus de Lemos Rodrigues, garantiu que as forças estão mobilizadas em todo território nacional, para o cumprimento da operação no período estabelecido, assegurou que foram autorizadas e licenciados armeiros e empresas para vendas de armas adequadas e centros de formação profissional para treinamento dos agentes de segurança, em matérias de especialidade.