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OMS Reconhece Avanços de Angola no Campo da Saúde Materno-Infantil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu os avanços significativos que Angola tem feito no campo da saúde materno-infantil nos últimos anos.

Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (8), a entidade elogiou os esforços do governo angolano na redução da mortalidade materna e infantil, bem como na ampliação do acesso aos serviços de saúde para mulheres grávidas e crianças.

De acordo com dados apresentados pela OMS, Angola conseguiu melhorar indicadores importantes, como o número de partos assistidos por profissionais qualificados, a cobertura de vacina infantil e o acesso a cuidados pré-natais.

A taxa de mortalidade infantil, que historicamente era uma das mais altas da região subsaariana, tem mostrado uma tendência consistente de queda.

“A melhoria nos índices de saúde materno-infantil em Angola é reflexo de políticas eficazes, maior investimento no sistema de saúde e um forte compromisso com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável”, destacou a representante da OMS em Angola, Doutora Djamila Cabral.

Entre os principais factores que impulsionaram esse progresso estão o reforço das redes de cuidados primários, a capacitação de profissionais da saúde e programas específicos como a distribuição gratuita de kits de parto seguro, campanhas de vacinação e iniciativas de educação sobre saúde reprodutiva.

Angola também tem contado com o apoio de organizações internacionais como o UNICEF, o UNFPA e o Banco Mundial, que têm colaborado com recursos financeiros, formação técnica e apoio logístico.

“Temos visto uma mudança concreta, especialmente nas áreas rurais onde o acesso era limitado. Hoje, mais mulheres conseguem dar à luz em condições seguras e mais crianças recebem o acompanhamento necessário nos primeiros anos de vida”, afirmou a Ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta.

Apesar dos avanços, a OMS alerta que ainda há desafios importantes a serem enfrentados.

O país precisa ampliar a cobertura dos serviços de saúde nas zonas mais remotas, reduzir as desigualdades regionais e combater práticas nocivas como o casamento precoce e a gravidez na adolescência.

“O progresso é animador, mas é essencial manter o ritmo e aprofundar as reformas. A saúde da mulher e da criança deve continuar sendo uma prioridade central”, concluiu Djamila Cabral.

O reconhecimento da OMS representa não apenas um marco simbólico, mas também um estímulo para que Angola continue investindo na saúde pública com foco na equidade, na qualidade e na universalização dos serviços.

Com políticas consistentes e o envolvimento das comunidades, o país tem o potencial de se tornar um exemplo regional na promoção da saúde materno-infantil, consolidando os ganhos obtidos e avançando rumo a um futuro mais justo e saudável para as próximas gerações.

Escrito Por
Redação Portal Zango
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