Angola subiu dois lugares no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), passando da 150.ª para a 148.ª posição.
Os dados constantes no Relatório de Desenvolvimento Humano divulgado ontem, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), destacam a subida de seis dos nove membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa no ranking de IDH da ONU, com Portugal a manter-se na categoria mais elevada e Guiné-Bissau e Moçambique na mais baixa.
Guiné-Bissau passou da 179.ª para a 174.ª e Moçambique subiu uma posição, de 183 para 182.Entre os países lusófonos, apenas Cabo Verde desceu na classificação de IDH, passando da posição 131 para a 135, numa avaliação que se centra no desempenho dos países em 2023.
A África Subsaariana, segundo o documento, é a região com o mais baixo IDH em todo o mundo. A região está a progredir na disponibilidade de dados e infra-estrutura, mas ainda apresenta grandes lacunas.
Num ranking liderado pela Islândia, Portugal ocupa agora a 40.ª posição face à 42.ª registada no relatório anterior, seguindo-se o Brasil na lista de Estados da CPLP com melhor índice, subindo do 89.º lugar para o 84.º.
A Guiné-Equatorial manteve-se na 133.ª posição, Cabo Verde desceu da 131.ª para a 135.ª, São Tomé e Príncipe permaneceu no 141.º lugar e Timor-Leste subiu do 155.º para o 142.º lugar, a Guiné-Bissau (da 179.ª para 174.ª) e, por último, Moçambique, que subiu uma posição (183 para 182).

Angola com Desenvolvimento Humano Médio
Portugal é o único país lusófono na categoria de Desenvolvimento Humano “muito elevado”, o Brasil atingiu a categoria de “elevado”, e Guiné-Equatorial, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Timor-Leste estão na lista de países que registaram um Desenvolvimento Humano “médio”.
Guiné-Bissau e Moçambique são os membros da CPLP incluídos na categoria de Desenvolvimento Humano “baixo”, que é encerrada pelo Sudão do Sul na última posição (193.ª).