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Primeiro dia de Paralisação de Táxis Causa Caos na Capital

A cidade de Luanda viveu uma segunda-feira marcada por elevados níveis de tensão e desordem, resultado da greve dos taxistas convocada pela Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA).

O protesto, inicialmente anunciado como pacífico, degenerou em actos de vandalismo, pilhagens, bloqueios de vias e agressões, lançando a capital num clima de medo e insegurança.

Durante o dia, foram registadas ocorrências em vários pontos da cidade, como o Benfica, Cacuaco, São Paulo, Golfe e Zango, onde manifestantes incendiaram pneus, colocaram barricadas e atacaram viaturas particulares e públicas. Alguns estabelecimentos comerciais foram invadidos e saqueados, forçando muitos comerciantes a encerrar portas antecipadamente.

Em pronunciamento feito na noite desta segunda-feira, 28, a Polícia Nacional de Angola confirmou que mais de cem cidadãos foram detidos por suposto envolvimento em diversos crimes.

“Dados avançados até ao momento apontam que mais de cem cidadãos estão detidos por suposto envolvimento em vandalização de bens públicos, pilhagem, arruaças, invasão à propriedade privada, entre outros crimes”, revelou a corporação.

Embora a ANATA tenha apelado à realização de uma manifestação pacífica, os distúrbios foram protagonizados por grupos isolados que, segundo a Polícia, poderão ter agido de forma premeditada e coordenada para desestabilizar a ordem pública.

A greve, que deverá prolongar-se até quarta-feira, 31, visa exigir a revisão das tarifas de transporte, melhores condições de trabalho para os taxistas e o fim de medidas consideradas penalizadoras para o sector. Enquanto isso, a população continua a enfrentar sérias dificuldades de mobilidade, vivendo sob receio de novos episódios de violência.

A Polícia apela à calma, à colaboração dos cidadãos e reforça o compromisso de garantir a segurança pública em todo o território da província de Luanda.

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Redacção
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