RedacçãoO Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu esta segunda-feira, 18 de Agosto, na Casa Branca, o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, bem como vários líderes europeus, num encontro que teve como principal foco a discussão de possíveis soluções diplomáticas para o conflito na Ucrânia.
Participaram na reunião o Presidente francês, Emmanuel Macron, o Primeiro-Ministro britânico, Keir Starmer, a Chefe do Governo italiano, Giorgia Meloni, o Chanceler alemão, Friedrich Merz, e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Durante o encontro, Donald Trump apresentou uma proposta de novo quadro de segurança para a Ucrânia, que poderá incluir um acordo semelhante à NATO, com financiamento partilhado entre países europeus.
Por sua vez, Volodymyr Zelensky aceitou um novo pacote de apoio militar no valor de cem mil milhões de dólares, fornecido pelos Estados Unidos, reforçando o compromisso ucraniano com a defesa e a paz.
Esta iniciativa diplomática marca uma nova fase nas negociações internacionais, embora o caminho para uma paz sustentável continue repleto de obstáculos políticos e militares.
Apesar do ambiente diplomático mais cordial, mantêm-se divergências entre os líderes. Trump defendeu a possibilidade de negociações sem a exigência de um cessar-fogo imediato, enquanto os líderes europeus, incluindo Macron e Merz, insistiram que qualquer diálogo deverá ter como base a cessação das hostilidades.
Zelensky reiterou que não aceitará qualquer acordo que implique a cedência de território ucraniano, e reforçou que a integridade territorial do país é inegociável.
O Presidente norte-americano, por sua vez, sugeriu que as próximas duas semanas poderão ser decisivas para se perceber se haverá avanços rumo à paz ou se o conflito se agravará.
Durante a cimeira, foi também debatida a hipótese de um encontro trilateral entre Trump, Zelensky e Vladimir Putin, com Trump a manifestar disponibilidade para actuar como mediador.
O encontro em Washington acontece num momento em que se intensificam os ataques russos a território ucraniano, aumentando a pressão internacional por uma resolução rápida do conflito.
