O Mali anunciou que os cidadãos norte-americanos que visitarem o país terão de pagar uma caução de até dez mil dólares para vistos de negócios e turismo, em resposta a uma exigência semelhante imposta pela administração Trump aos seus cidadãos.
A embaixada dos EUA no Mali informou que a taxa foi introduzida para reforçar o “compromisso de Washington com a protecção das fronteiras americanas e a salvaguarda da segurança nacional dos EUA”.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Mali afirmou, no domingo, que a caução foi imposta unilateralmente e que decidiu “estabelecer um programa de vistos idêntico” para os cidadãos norte-americanos. A mudança na política de vistos acontece apesar das iniciativas para melhorar as relações diplomáticas entre os dois países.
Em Julho, as autoridades norte-americanas visitaram o Mali para discutir a cooperação antiterrorista e as parcerias económicas, incluindo o possível acesso às reservas de ouro e lítio do Mali. As relações deterioraram-se após um golpe no Mali em 2021, que levou o general Assimi Goïta à ascensão ao poder.

Neste fim-de-semana, o líder transitório do Mali, o general Assimi Goïta, demitiu formalmente uma dúzia de militares de alta patente pelo seu alegado envolvimento numa tentativa de golpe falhada em Agosto, de acordo com um decreto presidencial tornado público nesta quarta-feira.
O decreto, datado de 7 de Outubro, nomeia vários oficiais superiores demitidos das forças armadas e de segurança como medida disciplinar.
O Mali anunciou que os cidadãos norte-americanos que visitarem o país terão de pagar uma caução de até dez mil dólares para vistos de negócios e turismo, em resposta a uma exigência semelhante imposta pela administração Trump aos seus cidadãos.

