O volume de trocas comerciais entre as repúblicas de Angola e da China atingiu, em 2023, 23,1 biliões de dólares norte-americano, disse esta quarta-feira, em Luanda, o embaixador chinês em Angola, Zhang Bin.
Falando à imprensa à margem da cerimónia de recepção a ex-estudantes bolseiros à China, ressaltou que a China importou de Angola produtos como agrícolas e petróleo, ao passo que exportou para o país equipamentos e máquinas.
Recordou que as relações entre os dois países foram reforçada recentemente com a ida à China do Presidente da República, João Lourenço.
Agradeceu o apoio que as instituições públicas têm dado à cooperação com Angola no domínio da educação e outros.
Dados de 2019 publicados pelo Jornal de Angola, apontam que o governo chinês forma, anualmente, com base na atribuição de bolsas de estudo, mais de 200 estudantes angolanos, nas especialidades de engenharia, tecnologia, agronomia e em outras áreas do saber.
Manifestou satisfação ao ver que estudantes que regressaram, têm se destacado em vários sectores em Angola, assim têm contribuído para promoção do intercâmbio e a cooperação entre as duas repúblicas.
A China tem apoiado activamente o desenvolvimento de Angola e fornecido assistência através de vários projectos de doação, tais como o CINFOTEC Huambo, o Hospital Geral de Luanda, o Centro de Demonstração de Tecnologias Agrícolas no Mazozo e a Academia Diplomática Venâncio de Moura”.
A China organizou formações para mais de três mil funcionários angolanos nos campos do comércio, da agricultura, saúde, comunicação social e polícia, enviou cinco equipas médicas, compostas por 70 médicos, que receberam quase 400 mil pacientes angolanos, forneceu centenas de bolsas de estudo para angolanos, e ajudou a formar talentos em várias indústrias.