O Banco Internacional de Comércio (BIC) assume ter dificuldades em adquirir divisas junto do Banco Nacional de Angola (BNA) para trabalhar e lamenta o facto de outras instituições terem acesso às mesmas.
Para manter funcional a instituição, o banco as vezes tem de emprestar às outras instituições, facto que complica cada vez mais o seu funcionamento.
Devido a actual situação macroeconómica do País, a instituição antevê dias difíceis caso a situação se manter e assegura encerrar cerca de 40 dos 230 balcões existentes em todo o território, nos próximos dias.
A informação foi avançada à imprensa pelo presidente do Conselho Executivo do BIC, Hugo Teles, que assegurou aos jornalistas que a instituição “não está a passar pela sua melhor fase, em termos de resultados financeiros”.
Por isso, prosseguiu, que o banco precisa de divisas para trabalhar, mas as vezes tem de emprestar às outras instituições, facto que complica cada vez mais o funcionamento do banco.
Desemprego à vista no BIC
Hugo Teles avançou que o encerramento dos referidos balcões poderá provocar o despedimento de 300 a 400 trabalhadores e acrescentou que, para além dos funcionários, cada balcão conta com uma equipa de três seguranças e outros colaboradores.
Segundo o gestor, o BIC é o único banco que ainda não fechou balcões em Angola, mesmo com a actual realidade que o País atravessa.