RedacçãoA taxa de participação do ensino técnico-profissional do país, passará de 10,9 por cento para 15,6 por cento até 2037, no quando da estratégia de implementação de curto, médio e longo prazo do Plano de Desenvolvimento do Capital Humano de Angola 2024-2037.
Esta informação foi avançada terça-feira, em Luanda, pelo director do Gabinete de Quadro do Presidente da República, Edson Barreto, na 14ª Edição do CaféCIPRA, que decorreu sobre o tema “A formação de capital humano no país e nas melhores universidades do mundo: metas e os resultados”.
Edson Barreto disse que a meta surge na sequência da implementação do Plano Nacional de Formação de quadros que teve a sua vigência 2013/2020, na qual o executivo teve a necessidade de estruturar um instrumento de planeamento que se pode nortear a implementação de política públicas de educação e ensino em Angola
Referiu que o plano vai, até 2037, alargar a participação da população económica activa da formação profissional de 0,5 por cento para 1,25 por cento e o aumento do “estoque” de pós-graduado com doutoramento, no corpo docente no ensino superior de 10,8 por cento para 35 por cento.
Vão também na mesma data acelerar a formação de professores do ensino primário de 21 mil e 500 até para 149 mil e 100 até 2037, bem como irão no mesmo período aumentar o “stock” de educadores de infância de 13 mil e 300 para 34 mil e 900.
Neste mesmo período está previsto ainda o crescimento do peso de graduados na administração pública de 31, 9 por cento para 45,1 por cento e um incrementos do número de empreendedores com formação inicial básica de 210 mil e 200.
Aclarou que as acções que visam alcançar esses resultados serão implementados de forma conjunta pelos ministérios e sectores afins, com projectos que irão ajudar e fazem com que a implementação dos programas sejam mais rápidos
Segundo Edson Barreto, o Executivo entende que as políticas públicas de Ensino, Educação e Formação façam parte de um sistema, de modo a ter uma perspectiva e visão de conjunto entre os diferentes actores ministeriais.Informou que o documento traz de novo vários aspectos, sobretudo, o central, baseado numa visão de conjunto, pois, no passado, as questões das políticas públicas de Ensino, Educação e Formação eram tratadas de forma muito distante.
Redação Portal Zango
