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China oferece 30 bolsas internas aos estudantes da Universidade Agostinho Neto

Dos 409 estudantes angolanos em formação na China, 135 são bolseiros do Governo chinês, disse o embaixador Zhang Bin.

Trinta estudantes angolanos do Instituto Confúcio na Universidade Agostinho Neto (UAN), receberam na semana passada, em Luanda, bolsas internas para conclusão da formação, denominada por “Bolsa de estudo do embaixador da China”, numa iniciativa do Governo chinês.

As bolsas foram entregues de forma simbólica a seis dos 30 estudantes, pelo embaixador chinês em Angola, Zhang Bin, à margem da cerimónia de recepção dos 150 discentes que terminaram a formação superior na China, que decorreu numa das unidades hoteleiras da cidade capital.

No final, o embaixador disse à imprensa que o gesto faz parte das relações bilaterais existentes entre os dois países, bem como apoiar e assistir os estudantes que se destacam por seu esforço e excelentes resultados acadêmicos.

Salientou que desde 2021, 409 estudantes angolanos no seu país, dos quais 135 são beneficiários de bolsas do Governo chinês. Anualmente vão ao seu país cerca de 20 bolseiros angolanos, apesar de neste ano chegar a apenas dez contemplados para o mestrado.

O ex-estudante, Edson Martins, que ficou 12 anos na China, disse ter viajado primeiramente pelo Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudos (INAGBE), para formar-se em medicina clínica.

Explicou que fruto do seu bom desempenho o Governo chinês ofereceu bolsa para o mestrado e doutoramento, tendo conquistado o grau de PhD em Endocrinologia Clínica, também contraiu o matrimônio naquele país com uma cidadã chinesa.

Adiantou que resultante da sua formação e estada na China, criou uma biblioteca com 180 livros apenas na língua mandarim.

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