As empresas angolanas prestadoras de serviços à indústria petrolífera, queixam-se de dificuldades no acesso a diversas, nos últimos tempos, situação que está a causar instabilidade de liquidez, o que poderá custar o encerramento de muitas empresas e o desemprego de centenas de funcionários.
A Associação das Empresas Contratadas da Indústria Petrolífera Angolana (AECIPA), afirma que o momento é de insegurança nas empresas, e que a organização há muito que tem vindo “a gritar por socorro”.
Segundo a AECIPA, o cenário é agravado em função dos operadores dos petróleos já não querem continuar com os acordos tripartidos, que permitem que as empresas prestadoras de serviços recebam pagamentos no exterior em diversas.
Luís Lago, vice-presidente da associação, disse recentemente ao Jornal Expansão, que as empresas estão angolanas estão a ser penalizadas ou invés de apoiadas.
” Existe um discurso geral de apoio ao empresariado local, mas existem muitas leis e regras que vão exactamente contra essas intenções”, lamentou.
Segundo Luís Lago, a dificuldade no acesso as diversas para aquisição de materiais no exterior está a fazer com que as empresas do sector “morram” silenciosamente.