Dados divulgados pelo Serviço de Protecção Civil e Bombeiros revelam que mais de 700 pessoas morreram por afogamento em todo o país, na última época balneária.
Estes números podem aumentar porque existem casos não registado oficialmente pelas autoridades, disse neste domingo o porta-voz dos Bombeiros, Wilson Baptista em declarações à TV Zimbo.
“Aqui a gente traz os números que têm a ver diretamente com as zonas balneares, quer sejam marítimas e fluviais, e também aqueles afofamentos que ocorrem em ambiente domiciliar”.
O desacato às orientações dos “nadadores salvadores” e a vandalização das placas de sinalização das zonas riscos para os banhistas, estão na base do número elevado de afogamento nas praias e nos rios, esclarece Wilson Baptista.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas também contribuem para as mortes.
“O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros em parceria com os outros órgãos que actuam no sector marítimo, têm estado a fazer avaliação das praias para aferir as condições de segurança para que elas possam ser acedidas”, disse.
O porta-voz dos bombeiros explica que quando uma praia é identificada com situação que não oferece segurança, é considerada praia proibida.
“Para facilitar a comunicação devem ser colocadas placas de sinalização. Portanto, são as placas que são vandalizaras pelos nossos cidadãos. E alguns menos atentos que não acompanham a nossa comunicação, acabam por aceder estas zonas onde não há efetivamente segurança”, lamentou o porta-voz dos bombeiros.
A província do Kwanza Sul foi a que mais registou mortes por afogamento.