Lisboa (Da correspondente) – O ministro conselheiro da Embaixada de Angola em Portugal, Henrique Assis, apelou nesta terça-feira, em Lisboa, aos angolanos residentes naquele país a preservarem os ideais que guiaram António Agostinho Neto na sua luta pela independência nacional.
O apelo foi feito após a deposição de uma coroa de flores no busto do primeiro Presidente de Angola, no âmbito das comemorações do 17 de Setembro, Dia do Herói Nacional, que tiveram lugar na representação diplomática de Angola em Portugal.
Segundo Henrique Assis, que presidiu a cerimónia em representação da embaixadora Maria de Jesus Ferreira, o legado de Agostinho Neto é de extrema importância e a sua defesa e implementação prática representam uma forma elevada de afirmação da angolanidade, seja do ponto de vista humanista, cultural ou político.
“O melhor modo de agradecer e honrar o seu legado é trabalharmos todos juntos para que Angola seja um país cada vez melhor para os seus filhos, pois foi por este ideal que ele sempre combateu”, destacou o diplomata.
Agostinho Neto, fundador da nação angolana e figura determinante na história das lutas de libertação em África, proclamou a independência de Angola a 11 de Novembro de 1975, marcando o fim de séculos de colonização.
Henrique Assis sublinhou ainda que recordar o passado e honrar a memória de Neto é um dever patriótico, particularmente num contexto global marcado por guerras e divisões que ameaçam o futuro das actuais e próximas gerações.

O médico angolano Filomeno Fortes, presente no evento, também elogiou a figura de Agostinho Neto, relembrando-o como um angolano comprometido com as causas do seu país e mencionando que Neto foi um dos estudantes do Instituto de Medicina Tropical, instituição que Fortes dirige actualmente.
Ayrton Pahula, presidente da Associação de Estudantes Angolanos em Portugal, destacou a importância de os jovens aplicarem os ensinamentos de Agostinho Neto para elevarem, cada vez mais, o nome de Angola.
A cerimónia contou com a participação de diplomatas angolanos acreditados em Portugal e membros da sociedade civil.
“Sua luta merece ser apreciada e apreciada.
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