Redação Portal ZangoPor. Redação Portal Zango
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, apresentou hoje na Assembleia Nacional, em Luanda, o estado da Nação angolana, numa mensagem dirigida aos cidadãos com o objectivo de conhecerem os resultados alcançados em vários domínios, onde demonstrou números que ditam possíveis avanços em quase todos eles.
Durante o momento que serviu ainda para assinalar a abertura do Ano Parlamentar 2024/2025 da 5ª legislatura, João Lourenço falou dos vários aspectos da vida geral do país, onde avançou que no primeiro semestre deste ano, apesar da inflação, a economia nacional registou um crescimento na ordem dos 4,3%, augurando que os índices venham a melhor e superar as previsões realizadas.
No sector da saúde, o Presidente da República demonstrou que foram admitidos novos profissionais, sobretudo jovens. Sobre o estado da saúde pública, a taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos, baixou de 68 para 52 por cada mil nascidos vivos, e a de menores de 1 ano, baixou de 44 para 32 por cada mil nascidos vivos.
Ainda sobre o serviço Nacional de saúde, registou-se um aumento de 4.899 camas hospitalares, passando de 37.808 camas em 2022, para 42.707 camas em 2024.
Quanto à melhoria do sector do emprego, o Chefe de Estado referiu que continuarão a ser criadas medidas concretas, como a Agenda Nacional do Emprego, e o Fundo Nacional do Emprego. Por outro lado, o Presidente fez saber que foram gerados 292.689 empregos líquidos.
Sob o olhar atento dos deputados e dos angolanos, Sua Excelência Presidente da República, apresentando o balanço e perspectivas para o sector da educação, disse que no presente ano lectivo foram disponibilizados gratuitamente mais de 41 milhões de manuais para os estudantes, aspecto este que mereceu destaque, sendo que João Lourenço manifestou preocupação por conta do desvio desses materiais, que continuam a ser vendidos nos mercados informais. No presente ano lectivo, foram inscritos mais de 9 milhões de novos alunos, por conta das novas escolas construídas, e ou reabilitadas.
Quanto à luta contra a corrupção, o Chefe de Estado sublinhou que é hora de exigir que os diferentes estados, onde foram destinados os bens que pertencem aos angolanos, se juntem ao processo para que se recupere o que foi desviado.
De destacar que este ano parlamentar, ora aberto, prolonga-se até ao dia 15 de agosto de 2025, num período que será marcado por importantes debates e decisões legislativas no Parlamento angolano.
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