Redação Portal ZangoPor: Redação Portal Zango
O julgamento do “caso BCI” encontra-se suspenso há seis meses devido à falta de informações sobre uma das principais suspeitas do roubo de mais de 100 milhões de kwanzas da agência do Banco de Comércio e Indústria (BCI), em Viana, em 2022. Neste incidente, funcionários do banco simularam um incêndio para efetuar o roubo.
A suspeita em questão é a tesoureira da agência, que, após comparecer às três primeiras sessões do julgamento em março passado, entrou em fuga e continua em paradeiro desconhecido, o que está a atrasar o processo judicial. Quatro outros funcionários do BCI estão a responder ao processo em liberdade.
De acordo com fontes do Serviço de Investigação Criminal (SIC), a busca pela tesoureira continua, mas alguns familiares estão a esconder informações que poderiam ajudar a encontrá-la. Assim, o julgamento permanece suspenso, sem uma data prevista para recomeçar. Os acusados, embora em liberdade desde o início do julgamento, foram detidos em 2022 quando o SIC descobriu que simularam o incêndio e roubaram os mais de 100 milhões de kwanzas da agência.
Após assistir às três primeiras sessões, a tesoureira, que é uma das principais suspeitas, não voltou mais ao tribunal e fugiu. Em maio, o Tribunal de Comarca de Luanda emitiu um mandado de captura para a tesoureira, mas as autoridades policiais têm encontrado dificuldades em localizá-la.
Meses após a fuga, o SIC e a Polícia Nacional ainda não conseguiram encontrá-la, apesar de garantirem que continuam à procura. Os arguidos incluem a gerente, o subgerente do banco, a tesoureira e outro funcionário, todos acusados de abuso de confiança, danos, sabotagem informática, furto e associação criminosa.
De acordo com a acusação, para consumar o crime, os arguidos desligaram o circuito das câmaras de vigilância e, no último momento, após levar o dinheiro, simularam um incêndio na agência. No entanto, ignoravam que havia uma câmara a funcionar de forma autónoma, que registava o que aconteceu e ajudou o SIC a descobrir a farsa.
Fonte: Novo Jornal
Imagem: Internet
