Nações Unidas: 79 Anos a Fazer a Diferença

Por: Redação Portal Zango

Dia 24 de Outubro, celebra-se o Dia das Nações Unidas (ONU), em honra à data da sua fundação, em 1945, que ocorreu com o fim da antiga Liga das Nações devido à II Guerra Mundial. Após a guerra, a Carta das Nações Unidas foi assinada em 26 de junho de 1945, dando origem à ONU, que começou a funcionar a 24 de outubro desse mesmo ano. Este documento foi assinado pela maioria dos 51 Estados Membros fundadores, incluindo a França, a China, o Reino Unido, os Estados Unidos e a União Soviética.

O Dia das Nações Unidas integra a semana da ONU, que se realiza entre 20 e 26 de outubro. A celebração foi instituída em 1947 pela Assembleia Geral, com o propósito de informar os povos do mundo sobre os objetivos e conquistas da ONU, além de angariar apoio para as suas atividades. Em 1971, a Assembleia Geral adotou a Resolução 2782, que declarou o Dia das Nações Unidas como feriado internacional, recomendando que todos os estados-membros o observassem como um feriado público.

Conhecida também como a Carta de São Francisco, este documento criou a ONU, substituindo a Liga das Nações como a principal entidade para discussões sobre direito internacional e um fórum para relações e compreensões entre países. A carta foi assinada em São Francisco em 26 de junho de 1945, mas começou a ser comemorada anualmente a partir de 1948. O preâmbulo da carta reafirma “os direitos fundamentais do homem, a dignidade e o valor do ser humano, a igualdade de direitos entre homens e mulheres, assim como entre nações grandes e pequenas”. Este documento estabelece um acordo que todos os membros devem respeitar e afirma que as obrigações assumidas perante as Nações Unidas são superiores a quaisquer outras existentes em tratados variados.

O preâmbulo da Carta de São Francisco declara que “NÓS, OS POVOS DAS NAÇÕES UNIDAS, DETERMINADOS a proteger as gerações futuras do flagelo da guerra, que por duas vezes, ao longo da nossa vida, causou sofrimentos incalculáveis à humanidade, e a reafirmar a nossa fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor do ser humano, na igualdade de direitos entre homens e mulheres, assim como entre nações grandes e pequenas, e a criar condições para que a justiça e o respeito pelas obrigações provenientes de tratados e outras fontes do direito internacional sejam mantidos, promovendo o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma liberdade ampla”.

“E PARA ESTES OBJETIVOS, praticar a tolerância e viver em paz uns com os outros, como bons vizinhos, e unir forças para manter a paz e segurança internacionais, garantindo que, através da aceitação de princípios e da criação de métodos, a força armada não será utilizada exceto no interesse comum, utilizando um mecanismo internacional para promover o progresso económico e social de todos os povos,” menciona a carta.

Fonte: Executive

Imagem: Internet