Por: Redação Portal Zango
A cidade de Kinshasa, na República Democrática do Congo, é o palco do XXVI Campeonato Africano das Nações (CAN) em Andebol Sénior Feminino, que teve início ontem, com a participação de 12 seleções distribuídas em dois grupos de seis equipas. A competição, organizada sob a égide da Confederação Africana de Andebol (CAHB), decorrerá até 7 de dezembro e marca um importante marco para o Congo, que pela primeira vez acolhe a elite do andebol africano.
A Federação Congolesa de Andebol trabalhou arduamente para garantir as condições ideais para este evento, sendo o Complexo Desportivo Estádio dos Mártires o local de competição, com dois pavilhões equipados com ginásios de padrões internacionais e capacidade para 5.000 espectadores cada. No ano passado, o complexo foi também palco dos Jogos da Francofonia Kinshasa’2023.
As seleções de Congo, Egito, Senegal, Argélia, Cabo Verde e Quénia fazem parte do Grupo A, enquanto Angola, atual campeã, compete no Grupo B, ao lado da República Democrática do Congo, Tunísia, Guiné, Uganda e Camarões (vice-campeã). Ao longo de 11 dias, serão disputados 46 jogos, com a fase preliminar a decorrer até ao dia 3 de dezembro. As oito melhores seleções avançam para a fase seguinte, enquanto as outras quatro competem pela Taça Presidente.
Este Campeonato também serve como qualificativo para o 27.o Campeonato do Mundo Sénior Feminino, que será coorganizado pela Holanda e Alemanha, de 27 de novembro a 14 de dezembro.
Na sua estreia, Angola venceu a Tunísia por 35-23, no primeiro jogo da jornada do Grupo B. A angolana Vilma Neganga foi eleita a Melhor Jogadora em Campo (MVP) pela organização.
A seleção nacional, com 15 troféus, entre os quais oito consecutivos, é a mais titulada da história do Campeonato Africano das Nações, tendo conquistado o primeiro título em 1989. O seu domínio no andebol africano é incontestável, com vitórias regulares, incluindo as edições de 2021 e 2022.
A missão da seleção angolana em Kinshasa é clara: conquistar mais um título e consolidar o seu estatuto de campeã incontestada. Jogadoras como Aznaide Carlos, Albertina Kassoma, Juliana
Machado e Marta Alberto, entre outras, são peças chave nesta busca pelo 16.o título continental.