Por: Redação Portal Zango
Recentemente, ocorreu um ataque ao palácio presidencial do Chade, que resultou na morte de 18 agressores e na captura de seis outros. Além disso, um soldado perdeu a vida e três ficaram feridos.
O presidente chadiano, Mahamat Deby Itno, encontrava-se no interior do palácio no momento do ataque, mas as autoridades afirmaram que a situação foi rapidamente controlada.
“A situação está completamente sob controle. Não há motivo para pânico”, declarou o Ministro das Relações Exteriores, Abderaman Koulamallah, enquanto estava cercado por soldados em uma transmissão ao vivo no Facebook, gravada dentro do que parecia ser um palácio presidencial tranquilo.
Em entrevista à televisão estatal, Koulamallah elogiou a vigilância dos guardas do palácio e descreveu os atacantes como desorganizados e sob efeito de álcool e drogas. Quando questionado se o ataque poderia ser classificado como terrorismo, ele afirmou que provavelmente não, pois os agressores eram jovens locais da capital, N’Djamena.
O ataque ocorreu no mesmo dia da visita do Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, que parabenizou Deby Itno pelo restabelecimento da ordem constitucional.
Após o incidente, surgiram rumores nas redes sociais de que o ataque teria sido orquestrado pelo grupo extremista islâmico Boko Haram.
O Boko Haram, que iniciou uma insurgência há mais de uma década contra a educação ocidental, busca implementar a lei islâmica no nordeste da Nigéria. A insurgência se espalhou para países vizinhos da África Ocidental, incluindo Camarões, Níger e Chade.
O Chade, um país com cerca de 18 milhões de habitantes, tem se recuperado da turbulência política que se seguiu à eleição presidencial controversa que resultou na vitória de Deby Itno. Ele liderou o país como presidente interino durante o governo militar que se instaurou após a morte de seu pai, em 2021.