Executivo Reafirma Oferta de Serviço Público de Radiodifusão em Angola

O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social reafirmou hoje, 13 de Fevereiro, o compromisso do Executivo para oferta de um serviço público de rádiodifusão regular e de “elevada qualidade” e empenho voltado na reestruturação e modernização da Rádio Nacional de Angola.

“A rádio continua a ser o meio de comunicação social que atinge a grande generalidade dos indivíduos em períodos curtos, continuando a adaptar-se às novas tecnologias e aos novos equipamentos, com transmissão online e via streaming”, lê-se numa mensagem do MINTTICS sobre o dia Mundial da Rádio, que se assinala hoje.

O documento refere ainda que para este ano o tema escolhido é “Rádio e Alterações Climáticas”, que celebra as muitas oportunidades que a radiodifusão oferece e destaca às questões relacionadas com as alterações climáticas.

O Dia Mundial da Rádio celebra-se, anualmente, a 13 de Fevereiro. Este dia foi proclamado na 36.ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 2011.

O seu objectivo é demonstrar a importância da rádio enquanto meio de divulgação de informação a baixo custo.

É, também, um meio de comunicação que consegue alcançar populações mais remotas e marginalizadas, garantindo o direito ao acesso à informação e ao ensino.

Em Angola a radiodifusão já era realidade desde a década de 1930, surgida das sucessivas experiências de “rádio clube” em diversas cidades do país, sendo a mais antiga a de Benguela, lançada oficialmente em 28 de Fevereiro de 1933 (embora com transmissões irregulares desde 1931).

As transmissões de boletins oficiais da colónia ficavam, geralmente, a cargo da Radio Clube de Luanda.

Após a independência, em 1975 o MPLA conquista Luanda, e se assegura como poder dominante em Angola; o presidente Agostinho Neto ordenou, neste ínterim, que todas as rádios privadas de Angola (inclusive as rádios clube) fossem dissolvidas.

Em 1977 o governo promove uma extensa reorganização da Emissora Nacional, atribuindo-lhe, por fim, o nome “Rádio Nacional de Angola” (RNA).