A perda da ajuda ao desenvolvimento dos EUA afectou significativamente o orçamento do Gana. O país agora carece de 156 milhões de dólares em seu orçamento estadual.
O presidente do Gana, John Mahama, pediu ao ministro das Finanças, Cassiel Ato Forson, que encontre maneiras de fechar a lacuna de financiamento deixada pelo congelamento dos programas da USAID, de acordo com uma declaração do gabinete do presidente.
A ajuda americana ao desenvolvimento tem sido importante para os sectores de saúde e agricultura no Gana.
A USAID apoiou notavelmente a criação de um sistema avançado de vigilância nacional para HIV e doenças sexualmente transmissíveis e nos programas para tornar as empresas agrícolas ganenses mais competitivas nos mercados regionais e internacionais.
Esta decisão da Administração Trump teve também um impacto imediato e devastador no sistema humanitário global, forçando a interrupção da maioria dos programas que financiava, a retirada dos seus funcionários no terreno e a suspensão da distribuição de alimentos, água e medicamentos.
Muitas das organizações financiadas tiveram de suspender completamente as suas actividades ou reduzir drasticamente as operações e contratos, enfrentando a falência devido a súbita falta de financiamento, apesar dos contratos assinados com a USAID.