O Ministério da Agricultura e Florestas de Angola, através do Instituto dos Serviços de Veterinária, afirmou em comunicado na quinta-feira 13 de Fevereiro, que serão proibidas importações de alguns produtos alimentares de origem animal, nomeadamente aves, suínos e bovinos.
No documento, dirigido aos “importadores de produtos e subprodutos de origem animal”, foi anunciado que igualmente “não serão emitidas licenças para importação de miudezas, partes de aves, suínos e bovinos”, enquanto existirem condições para a produção local dos referidos produtos, a partir de determinadas datas.
A proibição destes produtos começa a partir de 15 de Março não serão emitidas licenças à importação de “miudezas, fígado, dobrada, rins, coração e pulmões de bovino”, bem como de “asas de peru, galinha, pato, moelas, coração, dorso, pescoço e fígado de aves”.
Por sua vez produtos de origem suína, como “cabeça, orelhas, focinho, rabinho, fígado, coração e outras miudezas”, também estarão abrangidos pela medida governamental, segundo a mesma nota de imprensa.
Já na segunda fase, que será a partir do 31 de Julho do corrente ano, passará a ser proibida a importação de “pescoços de porco, rabinho e cabeça de bovino, coxas de galinha rija, coxinhas e coxas de peru”, indicou. O ministério justifica a decisão com a existência da produção local dos produtos.
A proibição de importação de produtos, por outro lado, poderá levar à retirada da concorrência estrangeira, o que poderá resultar em aumento de preços, caso a produção nacional não corresponda à demanda.
Pois estes produtos são de amplo consumo no país.
De recordar que em Maio de 2023 o Ministério do Comércio também proibiu a importação de vários produtos também de resto de frango como carcaças, pontas de asas, entre outros.