Redação Portal ZangoAs forças de segurança somalis encerraram nesta quarta-feira (12) um cerco de 24 horas em um hotel na cidade central de Beledwyne deixando um número desconhecido de mortos, incluindo todos os militantes do al-Shabab que lançaram o ataque, informaram as autoridades locais.
O ataque começou quando um carro-bomba explodiu na terça-feira no Hotel Cairo, que abriga anciãos tradicionais e oficiais militares envolvidos na coordenação da ofensiva do governo contra o al-Shabab.
Por sua vez, Omar Alasow, prefeito de Beledweyne, avançou que as forças de segurança tinham “encerrado o cerco com sucesso” e que seis militares do Al-Shabab morreram. Ainda não está claro quantos civis foram mortos no ataque.
A Al-Shabab, afiliada à Al-Qaeda, assumiu a responsabilidade pelo ataque de Beledweyne, cerca de 335 quilômetros (208 milhas) ao norte da capital, Mogadíscio, a capital da região de Hiran e um local estratégico na campanha em andamento contra o Al-Shabab.
As estimativas do número de mortos no ataque variaram. Segundo um morador local, Muhsin Abdullahi, disse que seis pessoas, incluindo dois anciãos tradicionais bem conhecidos, foram mortas.
Porém, a testemunha Hussein Jeelle Raage disse que três de seus familiares estavam entre pelo menos 11 pessoas que ele sabia que estavam mortas.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram uma fumaça espessa saindo do hotel, com destruição significativa do prédio.
Al-Shabab, que se opõe ao governo federal da Somália, frequentemente realiza bombardeios e ataques contra autoridades governamentais e militares na nação do corno de África.
O grupo controla partes da Somália rural e representa uma ameaça significativa, apesar das operações militares sustentadas por tropas governamentais e forças de paz da União Africana.
Os militantes do Al Shabab foram expulsos de Mogadíscio em 2011 por uma força da União Africana.
