A ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, informou esta quarta-feira, 16, em Luanda, aquando da 18.ª edição do Café Cipra, que o Governo vai disponibilizar, este ano, 26 mil milhões de kwanzas para o Fundo Nacional de Emprego em Angola (FUNEA).
O encontro que se revelou um palco de discussões enriquecedoras, contou com a participação activa de figuras proeminentes como o Ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão, a Ministra da Educação, Luísa Grilo, e o Presidente do Conselho Nacional da Juventude, Isaías Kalunga, sublinhando a importância transversal da questão do emprego juvenil.
Com entusiasmo, a Ministra Teresa Dias explicou que o robusto investimento no FUNEA tem como principal objectivo impulsionar significativamente a empregabilidade entre os jovens angolanos, através dos diversos programas já em curso e de novas iniciativas que serão implementadas.
O FUNEA é um instrumento que visa garantir os recursos financeiros necessários à promoção de iniciativas públicas e privadas, que vão permitir a inserção de recém-formados e desempregados no mercado de trabalho.
O Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social estuda formas de implementar a Caixa Social da Função Pública, para garantir maior dignidade salarial aos cidadãos.
A ministra Teresa Rodrigues Dias esclareceu que o estudo sobre a Caixa Social da Função Pública está em conclusão e vai funcionar como uma previdência (um seguro social adquirido por meio de uma contribuição mensal, que garante ao segurado uma renda no momento em que ele não puder trabalhar).

Realçou, em relação à melhoria dos salários, a necessidade da criação em algumas áreas de um qualificador de funções, que será feito de forma gradual, ajustado com o Ministério das Finanças.
O anúncio deste substancial investimento no FUNEA e as discussões em torno da Caixa Social da Função Pública e da qualificação de funções sinalizam um momento promissor para o mercado de trabalho em Angola, com um foco claro no empoderamento da juventude e na valorização dos seus profissionais.
A energia e o diálogo aberto no Café Cipra reforçaram a urgência e a importância de se investir no capital humano do país para um futuro mais próspero e produtivo.