Redação Portal ZangoAngola foi incluída pela primeira vez na prestigiada lista anual dos “52 Lugares a Visitar em 2025”, publicada pelo jornal norte-americano The New York Times, ocupando a décima segunda posição.
A selecção destaca as belezas naturais e culturais do país, posicionando-o como um destino emergente para viajantes que procuram aventura, autenticidade e contacto com a natureza.
O artigo, assinado pelo jornalista Daniel Scheffler, descreve Angola como “um destino pronto para exploradores”, com especial referência às praias tropicais pouco exploradas, às impressionantes quedas de água de Kalandula consideradas sagradas e ao Parque Nacional do Iona, situado no deserto do Namibe, um dos mais antigos do mundo.
O sul do país é igualmente valorizado pelo seu papel na Área de Conservação Transfronteiriça Okavango-Zambeze (KAZA), uma das maiores do mundo, que abrange cerca de 445 mil quilómetros quadrados e conecta Angola a outros quatro países: Botsuana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabué.
Nessa região, os visitantes podem acampar, pescar e participar em safaris nos Parques Nacionais de Luengue-Luiana e Mavinga.
Um dos factores que torna Angola particularmente atractiva para o turismo internacional é a recente isenção de vistos para cidadãos de vários países, incluindo os Estados Unidos, permitindo estadias de até 30 dias.
Esta medida é apontada como uma grande vantagem competitiva, especialmente num momento em que o país investe na modernização das suas infra-estruturas, com destaque para o novo Aeroporto Internacional de Luanda, projectado pelo gabinete de arquitectura Foster mais Partners.
A chamada “Aerotrópole de Luanda” será uma infra-estrutura moderna que combinará terminal aeroportuário, centro de negócios, espaços comerciais, hotéis de luxo e centros culturais.
O New York Times sugere ainda que os visitantes aproveitem a estadia para conhecer Luanda, uma capital vibrante, rica em arte e cultura, com destaque para a nova unidade hoteleira Protea by Marriott.
A inclusão de Angola nesta lista representa um reconhecimento internacional do seu potencial turístico e uma oportunidade estratégica para promover o país como destino de excelência.
Trata-se de um passo importante no processo de diversificação económica e de valorização do património natural e cultural angolano.
