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Artistas Angolanos e Estrangeiros Celebram o Renascimento da Arte Contemporânea Africana

Cerca de 72 obras de artes da exposição colectiva denominada “Afro Renaissance: Ecos ancestrais, visões actuais”, de 14 artistas angolanos e estrangeiros, expostas, desde quinta-feira, celebram o renascimento da arte contemporânea africana e é promovida pela Afrikanizm e Face Studio.

“Afro Renaissance: Ecos ancestrais, visões actuais” apresenta-se como um gesto de criação e reencontro com a ancestralidade. É um espaço em que a arte se torna uma linguagem de pertença, ferramenta de memória e transformação.

Na mostra, que decorreu até ontem no Hotel Marina Baía Club, na Ilha de Luanda, encontramos obras de artistas angolanos emergentes e conceituados como Adilson Vieira, Blackson Afonso, Davi Dombele, Dannick Bumba, Edilson Peregrino, Gége M´Bakudi, Josué Dombele, Josué Muxito, Neemias Kiala, Paulo Formiga, Resem Verkron, Sapate, Osvaldo Ferreira e do cabo-verdiano Amadeu Carvalho, que expõe pela primeira vez em Angola, trazendo uma proposta sobre a cartografia humana negra.

Por sua vez, o artista Osvaldo Ferreira, residente em Portugal, disse que “é uma honra expor no país, porque as bases da criação que tenho surgem de Angola”.

 “As minhas criações são mais sobres intervenções sociais, aquilo que acontece no quotidiano dos angolanos. Uma das obras que trouxe como proposta é a questão das enormes filas nas caixas automáticas (ATM)”.

Osvaldo Ferreira ressaltou que participou da colectiva com cinco obras de pinturas e todas abordam o quotidiano dos angolanos. “Nas minhas obras, trago muito a questão da mulher, sobretudo as mulheres zungueiras, porque hoje é quase que a base da família, lutam diariamente na busca do posicionamento na sociedade”.

Na sequência, o responsável da Afrikanizm Art, João Boavida, reforçou que o “Afro Renaissance” surgiu em Portugal, em 2024, com o propósito de trabalhar num movimento de renascimento e de valorização cultural.

O projecto vem para desafiar os artistas africanos de maneira que tragam estas narrativas, tanto é que, na mostra, os criadores trouxeram obras que narram sobre a cultura tchokwe, pan-africanismo, a importância da mulher na sociedade e peças que retratam a batalha da Rainha Njinga Mbande.

Importa referir que a Afrikanizm Art foi fundada em Agosto de 2021 e é a primeira startup angolana com impacto social, dedicada à promoção e venda online de arte contemporânea africana, que procura responder a uma multiplicidade de necessidades no seio da comunidade artística, desde a promoção dos artistas africanos e do seu trabalho até ao acesso dos amantes da arte à arte africana autêntica e original.

Escrito Por
Redação Portal Zango
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