A África do Sul está ser o palco desde segunda-feira(12) da maior feira internacional de turismo e comercial de África designado “Africa’s Travel Indaba”. O evento junta nesta edição 2025, 27 países africanos, visando exibir as suas potencialidades turísticas.
A cidade sul-africana de Durban, localizada na província de KwaZulu-Natal.
Com término para esta quinta feira (15), a feira espera receber pouco mais de nove mil visitantes e mil 300 expositores que vão beneficiar de uma plataforma ideal para expositores de turismo africanos apresentarem suas ofertas a compradores internacionais e locais, empresas de marketing de destino e parceiros de serviços de turismo de lazer.
Ao longo dos quatro dias do Indaba – 2025, os operadores turísticos de África vão debater sobre o futuro do turismo no continente num momento em que a inovação, tecnologia e adaptação surgem como factores fundamentais.
Segundo a Travel and Tour World, o turismo em África está a caminho de um crescimento notável, com projecções que indicam uma geração de cem mil milhões de dólares até 2030, impulsionando a criação de milhões de empregos e promovendo uma transformação económica significativa no continente.
Segundo dados da Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas (OMT), apontam que o continente tem recuperado rapidamente do impacto da pandemia, tendo em 2023, as chegadas internacionais em África alcançado 96 por cento dos níveis pré-pandémicos.
“Entre os países que lideram este ressurgimento estão o Quénia, o Zimbabué, o Botsuana, a Namíbia, Madagáscar e Gana, que atraem turistas graças às suas actracções naturais e políticas de vistos acessíveis”, assinala.
Ainda de acordo com a OMT, no mesmo período, o sector das viagens e turismo em África representou 9,1 por cento do PIB mundial, equivalente a 9,9 biliões de dólares, e projecta-se que continue a ser uma força motriz na criação de empregos, com 449 milhões de vagas globais previstas até 2034.