Um antigo aluno de 21 anos abriu fogo numa escola secundária em Graz, na Áustria, matando 10 pessoas,incluindo oito estudantes e um professor, antes de se suicidar na casa de banho da instituição. Onze pessoas ficaram ferida.
O ataque foi perpetrado cerca das 09h55 (CEST) no Bundes-Oberstufenrealgymnasium Dreierschützengasse, em Graz. O agressor utilizou uma pistola Glock semi‑automática e uma espingarda, que possuía legalmente.
A resposta das autoridades foi rápida: mais de 300 polícias, incluindo unidades táticas, e cerca de 160 paramédicos intervieram, evacuando a escola em apenas 17 minutos.

No local, a polícia encontrou uma carta de despedida e um engenho explosivo caseiro no domicílio do autor, sugerindo premeditação. Investiga-se agora se o motivo estaria ligado a alegados casos de bullying.
O chanceler Christian Stocker declarou três dias de luto nacional e cancelou compromissos oficiais, sublinhando que “há momentos em que faltam palavras”.
O presidente Alexander Van der Bellen falou num “horror indescritível” e sublinhou que “as escolas devem ser locais de segurança”.
O ministro do Interior Gerhard Karner revelou que o atentado envolveu duas armas de fogo legais e confirmou que o autor se suicidou na casa de banho da escola.

Na praça central de Graz realizaram-se vigílias e uma missa em memória das vítimas, com a presença de centenas de pessoas, incluindo autoridades locais. A população expressou solidariedade, sublinhando a urgência de prevenir tragédias semelhantes.
Este é o tiroteio mais letal em ambiente escolar na história moderna da Áustria, com dez vítimas e 11 feridos. Embora a posse responsável de armas seja legal no país, incidentes como este, associados à combinação de acesso a armas e premeditação, têm levantado preocupações sobre segurança escolar e prevenção social.