Redação Portal ZangoA possibilidade e curiosidade de poder estar no local de origem do semba e kizomba levou, quinta-feira, em Luanda, um grupo de turistas estrangeiros provenientes de países como a França, Austrália, Bélgica, Gana e Nigéria a visitar a Galeria do Semba, no Rangel.
Uma coisa são as informações que nos chegam por via das mais variadas plataformas digitais de informação na Internet e outra é poder constatar de perto e descobrir os encantos e a cultura dos povos nativos, bem como a história da música angolana.
Na verdade, o crescente interesse de turistas nacionais e estrangeiros por visitar o projecto “Galeria do Semba” tem tornado aquele espaço, localizado no Centro Recreativo e Cultural Kilamba, numa paragem obrigatória e referência para quem o visita.
O semba e a kizomba, dois estilos musicais e dança muito consumidos, actualmente no estrangeiro, têm sido o “cartaz publicitário da cultura nacional” para atrair muitos admiradores e praticantes para vir conhecer a sua origem e a sua história.
Segundo o gestor do espaço, DJ Mania, os turistas continuam a visitar a instituição com alguma regularidade devido à recomendação de quem já passou pelo espaço, no âmbito de vários roteiros turísticos pelo país, promovidos por agência de turismo cultural, onde incluem na programação internacional de visitas, a Galeria do Semba.
A ideia, referiu, é mostrar as origens da kizomba que tem no semba o seu precursor. Brevemente, informou, será inaugurado o “Quiosque do Semba”, destinado a dar a conhecer outras potencialidades e realidades do país. “Embora a kizomba e o semba façam parte da cultura dos angolanos, a intenção é poder mostrar aos turistas o próprio crescimento do país nos mais variados sectores sociais”.
Os turistas, durante uma hora na galeria, conheceram a configuração museológica do espaço na conservação do acervo iconográfico e sonoro do semba, um dos estilos mais apreciados na actualidade.
