Redação Portal ZangoDe acordo com a Organização das Nações Unidas, mais de três milhões de deslocados internos retornaram para suas zonas de origem, de Janeiro até esta parte, como resultado da redução da violência, no leste da República Democrática do Congo.
Depois de fugirem da violência no leste da República Democrática do Congo, mais de dois milhões de deslocados do Kivu do Norte e mais de 600 mil do Kivu do Sul, já retomaram as suas zonas de origem.
Segundo o relatório da agência de coordenação de ajuda humanitária das Nações Unidas, os mais de três milhões de deslocados internos retornaram para suas casas na sequência do acordo de paz entre a RDC e o Ruanda.
O referido acordo foi assinado em Washington, nos Estados Unidos, no final de Junho. Porém, os combates entre o exército congolês e o M23 voltaram a ter lugar, no último fim-de-semana, em Kivu do Norte e do Sul.
Tais ataques acontecem numa altura em que Kinshasa e rebeldes do M23 negociam um acordo de cessar-fogo duradouro com intermediação do Qatar.
Sublinhe-se que a tensão renovada está a agravar a situação humanitária no país africano, com mais de 27 milhões de pessoas em crise alimentar.
A República Democrática do Congo tem sido palco de conflitos armados e instabilidade, levando milhões de pessoas a serem deslocadas, tanto dentro do país como para países vizinhos.
O regresso de refugiados da RDC às suas zonas de origem é um processo em curso, impulsionado pela esperança de paz e reconstrução, mas que enfrenta desafios significativos que exigem esforços contínuos de apoio e coordenação.
