Pelo menos 20 pessoas morreram no sul da Faixa de Gaza na sequência de um ataque israelense contra o hospital Nasser em Khan Younis.
Entre as vítimas mortais estão cinco jornalistas internacionais Identificados como: Hussam al-Marsi, repórter da Reuters, Mariam Dagga, videojornalista e colaboradora da Associated Press, Mohammad Salama, fotógrafo da TV catari Al Jazeera, Moaz Abu Taha, que prestava serviços à TV americana NBC e Ahmed Abu Aziz, que trabalhava para veículos árabes.
Segundo o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmud Bassal, o hospital foi alvo de dois ataques separados por minutos. O primeiro teria sido executado com um drone explosivo e, pouco depois, um bombardeamento quando equipas de resgate prestavam socorro aos feridos.

O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, general Eyal Zamir, ordenou uma investigação imediata sobre o ataque em Khan Younis, confirmando que uma acção havia sido autorizada na área mais cedo.
“As FDI lamentam qualquer dano a civis não envolvidos e de forma alguma direcionam ataques a jornalistas”, diz um comunicado divulgado pelos militares, acrescentando trabalhar para “minimizar os danos” e salvaguardar “a segurança de nossas forças”.
Vale referir que 192 jornalistas foram mortos em Gaza ao longo dos 22 meses de guerra, segundo dados do Comitê de Protecção a Jornalistas (CPJ). Em comparação, a guerra entre Rússia e Ucrânia resultou na morte de 18 profissionais.

