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Morreu Francisco Balsemão Empresário e ex-Primeiro-Ministro de Portugal

Morreu, esta terça-feira, o ex-Primeiro-Ministro de Portugal, Francisco Pinto Balsemão, aos 88 anos, avançou a SIC.

O anúncio foi feito pelo grupo de comunicação social que fundou, Impresa, num comunicado em que se afirmava que morrerá “de causas naturais, acompanhado pela família”.

Francisco Pinto Balsemão nasceu em Lisboa, a 1 de Setembro de 1937, e formou‐se em Direito na Universidade de Lisboa. Ainda jovem iniciou a sua carreira no jornalismo e na advocacia, antes de se tornar uma figura central na política portuguesa e, posteriormente, no mundo dos media.

Como político, foi um dos fundadores do Partido Social Democrata (PSD) , sendo considerado como militante n.º 1 do partido. Após o trágico acidente de Camarate, que vitimou o então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro, em Dezembro de 1980, Balsemão assumiu o cargo de Primeiro-Ministro de Portugal em Janeiro de 1981, exercendo o Governo até Junho de 1983.

Durante esse período, suportou um contexto político difícil, marcado por instabilidade e pela necessidade de definir os contornos da democracia portuguesa em construção.

No plano empresarial e mediático, a sua marca foi igualmente profunda. Fundou o semanário Expresso, que tornou-se num símbolo da imprensa independente em Portugal, ainda durante os anos finais da ditadura. Mais tarde agruparia as suas iniciativas sob o grupo Impresa, que lançou a primeira televisão privada portuguesa, a Sociedade Independente de Comunicação (SIC), entre outros projectos.

O Presidente Português, Marcelo Rebelo de Sousa, já divulgou uma nota de pesar, referindo que o país perdeu “uma das principais personalidades dos últimos sessenta anos”. O primeiro-ministro Luís Montenegro anunciou ainda que o Governo pretende decretar um dia de luto nacional em honra de Francisco Pinto Balsemão.

Francisco Pinto Balsemão deixa um legado vasto, como figura política, como comunicador, e como empresário mediático que moldou várias fases da vida pública portuguesa. A sua acção influenciou tanto o percurso da democracia portuguesa como o sector dos média.

A família, os amigos, o PSD, os órgãos de comunicação social e o país em geral recordam a carreira e a marca de um homem que esteve presente em muitos momentos decisivos da história recente de Portugal.

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