O ministro da Cultura, Filipe Zau, participou no sábado, em representação do Presidente da República, João Lourenço, na cerimónia de inauguração do Grande Museu Egípcio, uma instituição que preserva e exibe uma valiosa colecção de tesouros faraónicos, situada no Planalto das Pirâmides, no Cairo.
Chegado ao Cairo na sexta-feira, o ministro Filipe Zau teve encontros oficiais agendados, à margem da inauguração, um com o director-geral da UNESCO, Khaled El-Anany, outro com o director executivo da Arab Contractors, empresa de referência no sector da construção civil no Médio Oriente e em África, Ahmed El-Assar, e um terceiro com o seu homólogo egípcio, Ahmed Fouad Henno.
Considerado pelas autoridades egípcias um acontecimento internacional de grande relevância, o acto inaugural foi presidido pelo Chefe de Estado da República Árabe do Egipto, Abdel-Fattah El-Sisi, e contou com a presença de diversos líderes, dignitários e personalidades do mundo da cultura provenientes de África, da Ásia, da Europa, da América e do universo árabe.

Apresentado como um marco civilizacional e cultural sem precedentes, o Grande Museu Egípcio proporciona uma experiência singular, não apenas pela vastidão do seu espólio — superior a cem mil peças — mas também pela sua importância histórica, incluindo a colecção completa dos tesouros do Faraó Tutankhamon, exposta na íntegra pela primeira vez desde a sua descoberta, em 1922.
As peças foram transferidas do antigo Museu Egípcio, situado na Praça Tahrir, e incluem obras-primas de vários períodos dinásticos.
De acordo com a nota de convite para o evento, o Grande Museu Egípcio é considerado um dos maiores do mundo no seu género, narrando a história da antiga civilização egípcia e simbolizando uma ponte entre o passado glorioso do Egipto e a sua era contemporânea, moderna e dinâmica.

