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Trabalhadores de Empresas de Bebidas Suspendem Trabalho no dia 17

A assembleia de trabalhadores do grupo Castel, que juntou mais de três mil funcionários, convocou, esta sexta-feira, 31, três dias de greve geral nas empresas de bebidas do grupo para reivindicar melhores condições laborais e aumentos salariais na ordem dos 24 por cento.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e Similares (SNTIBSA) assegura que, durante os três dias de greve, estarão salvaguardos os serviços mínimos.

José Rufino, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e Similares, disse à imprensa, no final da assembleia, que a greve avançará nos dias programados.

Conforme o sindicato, a entidade patronal quer apenas aumentar os salários na ordem dos 18 por cento, mas os milhares de funcionários do grupo Castel exigem mais.

O sindicato explica que as empresas do sector de bebidas se mantêm irredutíveis diante das exigências dos trabalhadores, que agora vão partir para a greve a partir do dia 17 do mês em curso.

O SNTIBSA diz que essa é a vontade dos funcionários das empresas, daí o sindicato convocar os trabalhadores, esta sexta-feira, para, em assembleia, decidir sobre a greve.

Segundo anunciaram os trabalhadores, não há vontade dos patrões num alinhamento com as exigências do sindicato. O sindicato assegura que a greve já não será faseada, e que ocorrerá nos dias 17, 18 e 19 de Novembro, conforme consertação.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e Similares garante que os trabalhadores vão respeitar os parâmetros para manter os serviços mínimos das empresas a funcionar.

Conforme o SNTIBSA, mais de três mil funcionários das empresas de bebidas trabalham em péssimas condições e há, ainda, em muitas empresas, “trabalhos forçados.

Segundo o SNTIBSA, a título de exemplo, as empresas CUCA e VIDROL têm desrespeitado contratos laborais e feito distorções na grelha salarial, mantendo profissionais nos mesmos serviços e categorias, mas com salários diferenciados.

Para além das exigências de um aumento salarial na ordem dos 24 por cento, o sindicato pede a actualização da tabela salarial aplicável às categorias de gerentes de torres, incluindo directores, chefes de departamento e chefes de divisão.

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