Por: Redação Portal Zango
O tribunal da Comarca de Belas condenou, na terça feira (05), os 4 Assasinos do sociólogo e investigador, Laurindo Vieira.
Os implicados foram também, condenados a indemnizar a família do sociólogo com um milhão de kwanzas cada, e o pagamento de taxa de justiça no valor de 200 mil kwanzas cada.
Por sua vez, não ficou provado em tribunal que o investigador, Laurindo Vieira estivesse armado e que terá reagido ao assalto, tal como afirmam os arguidos à justiça
Segundo a sentença, os arguidos agiram de forma consertada e consciente para cometimento do crime que foram acusados e condenados.
Os arguidos foram igualmente acusados dos crimes de associação criminosa, homicídio e roubo qualificado.
Estes introduziam-se nas filas de bancos, faziam todas operações que qualquer cliente pode fazer numa instituição bancária, quando na verdade, controlavam os movimentos dos outros clientes, após identificarem as vítimas, as seguiam e anunciavam o assalto,sendo que o professor Laurindo foi uma vítima dessas ações, quando saia duma das agências bancárias do Patriota.
Foi possível recuperar o telemóvel da vítima (Samsung A3) e uma pistola do tipo Macarov.
O Assalto:
O objetivo era roubar um milhão de kwanzas que Laurindo Vieira acabava de levantar.
Raul Gayeta, um dos condenados foi motorista da UGO. Trabalhou durante três meses participando em 5 assaltos com o grupo a que pertence, a sua função foi de transportar líder do grupo, conhecido como “Camaro” ou Ivan, o mesmo residia em Cacuaco tal como os outros ingredientes do grupo.
Adriano Júnior um dos condenados de 33 anos de idade, que tem uma tatuagem com a palavra mata, que declarou ser uma tatuagem mal feita e afirmou nunca ter morto ninguém, na data do acontecimento recebeu uma ligação de Camaro ou Ivan a dizer que sairiam juntos.
Adriano foi ao encontro de Camaro, dentro do carro em que Raúl era o motorista. Camaro disse que iriam dar uma volta nas imediações do banco BIC, o esquema já estava montado com os homens da motorizada em alinhamento.
Camaro entrou no banco identificou a vítima e veio para fora do carro, fez um telefonema ao Hélder conhecido como pambala para que ficasse em prontidão.
Declarações:
“ O senhor assim que saiu encostamos o carro num local e o homem do ataque (Pambala) seguiu, nós apesar de estar distante vimos o movimento.
A seguir os homens da motorizada voltaram e o Pambala trouxe o telefone e a arma do senhor, ficamos a lhe ralhar por ter feito tiro ao senhor e não ter trazido o dinheiro, por sua vez ele respondeu que o senhor tinha reagido” – descreveu Camaro.
Os meliantes tomaram conhecimento do quanto seria roubado através do talão que estava na pasta da vítima:
“Era um milhão de kwanzas, mas o Pambala afirmou que ficou assustado ao ver o senhor no chão depois do disparo, por este motivo não teve tempo de tirar o dinheiro que estava já no carro, sendo que venderam apenas o telefone no valor de 60 mil kwanzas” – Declarou.
Laurindo Vieira morreu no dia 11 de janeiro deste ano, na sequência de um disparo mortal feito por um dos arguidos que seguia com outro numa motorizada, quando o sociólogo saia de uma dependência bancária no Talatona em Luanda.