Uma pesquisa definiu o ranking da inteligência mundial com base em critérios como quociente de inteligência (QI) médio, níveis de educação e indicações ao Prêmio Nobel.
Medir inteligência é uma tarefa complexa, mas isso não impede que tentativas sejam feitas.
Os resultados sempre geram debates, já que diferentes perspectivas atribuem pesos distintos a diferentes critérios. Ainda assim, a World of Card Games elaborou seu próprio ranking dos países mais inteligentes do mundo.
Antes de apresentar a lista, é importante entender os critérios utilizados.
A metodologia analisou dados de fontes reconhecidas, como a Organização do Prêmio Nobel, World Population Review, o Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido e o Departamento de Censo dos Estados Unidos.
Os indicadores considerados incluem o número de indicações ao Prêmio Nobel, classificações de universidades, pontuação média de QI nacional (usando a escala Lynn-Becker) e níveis de ensino superior alcançados.
Segundo a World of Card Games, a Suíça lidera o ranking com uma pontuação de 92,02 em cem. Além de ser um dos países mais ricos do mundo, essa nação europeia de menos de nove milhões de habitantes agora também ocupa o topo da lista de inteligência.
Os suíços acumulam mil e 99 indicações ao Prêmio Nobel e possuem um QI médio de 99,24.
Em relação à educação, 40,02 por cento da população possui pelo menos um diploma de bacharel ou equivalente, enquanto 18,05 por cento têm título de mestre ou equivalente. Além disso, 32 universidades suíças já receberam indicações ao Prêmio Nobel.
A lista é amplamente dominada por países europeus, com os Estados Unidos sendo o único país de fora da Europa a figurar entre os dez primeiros.
Os EUA ocupam o terceiro lugar com uma pontuação de 89,18, ficando atrás do Reino Unido, que alcançou 89,40.
Segundo a Forbes que divulgou a pesquisa, a World of Card Games analisou dados de diversas fontes reconhecidas, incluindo a Organização do Prêmio Nobel, World Population Review e bancos de dados educacionais internacionais.
O estudo considerou os seguintes indicadores principais:
Número de indivíduos indicados ao Prêmio Nobel;
Número de universidades indicadas ao Prêmio Nobel;
QI médio (escala Lynn-Becker);
Percentual da população adulta com pelo menos um diploma de bacharel ou equivalente;
Percentual da população adulta com pelo menos um título de mestre ou equivalente;
Cada indicador foi normalizado em uma escala de zero a cem, sendo cem a melhor pontuação possível para um país naquela categoria.
O Smart Capital Score final foi calculado a partir da média ponderada desses scores, com maior peso atribuído às indicações ao Prêmio Nobel e ao nível de escolaridade.
Eis a lista completa dos países que lideram ranking:
1 Suíça;
2 Reino Unido;
3 Estados Unidos;
4 Países Baixos;
5 Bélgica;
6 Suécia;
7 Alemanha;
8 Polónia;
9 Dinamarca;
10 Finlândia.
De onde vêm os dados?
Indicações ao Prêmio Nobel: Organização do Prêmio Nobel (1901 a 2024)
QI médio: World Population Review (2024)
Níveis de escolaridade: Banco Mundial (dados mais recentes disponíveis).
Para países com informações limitadas, foram utilizados os dados mais recentes disponíveis, com ajustes para garantir comparações justas entre todas as nações analisadas.