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Picadas de Abelha Estão a ser Usadas para Tratar Doenças no Quénia

No Quênia, picadas de abelha estão a ser utilizadas como alternativa para o tratamento de diversas doenças. A prática, conhecida como apiterapia, vem ganhando destaque em algumas comunidades, onde pacientes recorrem ao veneno das abelhas para aliviar dores nas articulações, problemas respiratórios e condições inflamatórias da pele.

‎O procedimento consiste na aplicação controlada das picadas em áreas específicas do corpo, dependendo da doença ou desconforto apresentado pelo paciente.

‎Em clínicas especializadas, como a Bellafam Africa, os responsáveis realizam inicialmente uma avaliação básica para determinar se a pessoa pode receber o tratamento. Grávidas, pessoas com órgãos transplantados ou com pressão arterial muito baixa não são aconselhadas a seguir com a terapia, devido aos riscos envolvidos.

A apiterapia utiliza tanto pontos localizados, quando a dor ou inflamação é concentrada em áreas como joelhos, pulsos ou coluna, quanto pontos terapêuticos inspirados em técnicas da acupuntura quando o problema está associado a órgãos internos, como os pulmões. Pacientes que procuram o método afirmam observar melhorias após algumas sessões, especialmente na redução de dores e no fortalecimento da pele contra inflamações.

‎No entanto, especialistas da área da saúde lembram que, apesar dos relatos positivos, ainda há pouca pesquisa científica aprofundada que comprove de forma definitiva a eficácia do tratamento.

O veneno da abelha contém proteínas que podem provocar reações do sistema imunológico, o que pode auxiliar em alguns casos, mas também gerar riscos significativos, sobretudo para pessoas alérgicas, podendo causar reações graves.

‎Mesmo sem formação médica, alguns praticantes da apiterapia no país afirmam que o tratamento deve ser visto como um complemento a outras formas de cuidado, e não como substituição total da medicina convencional.

A prática, que mistura conhecimento tradicional com métodos alternativos contemporâneos, continua a atrair interessados em busca de opções naturais de cura, ao mesmo tempo em que levanta debates sobre segurança, regulamentação e ciência.

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